segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Politica 2010 - Igreja Católica - CNBB



Amigos,
Seguindo o tema proposto de abordar as diretrizes de cada religião e suas ramificações, vamos ver a abordagem do Cristão Católico, diante das próximas eleições agora em 2010.
Em 13 de Maio deste ano, no final da 48a. Assembléia Geral da CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, foi elaborado um documento sobre o MOMENTO POLÍTICO NACIONAL; nele a CNBB revela sua preocupação com os grandes projetos e seus impactos ambientais, além de uma maior participação popular nos eventos políticos. Ao final, os religiosos convocam o povo a expressar sua cidadania nas próximas eleições, através do voto
"ético, esclarecido e consciente", a fim de que sejam superados os possíveis desencantos com a política.

Abaixo segue a íntegra do documento :

CNBB: A ANÁLISE DO MOMENTO POLÍTICO

"Nós, Bispos Católicos do Brasil, reunidos em Brasília, de 4 a 13 de maio de 2010, para a 48ª Assembléia Geral da CNBB, temos diante de nós a realidade do Povo Brasileiro, de cujas lutas e esperanças participamos. Os 50 anos da inauguração de Brasília e as eleições gerais do próximo mês de outubro nos proporcionam a oportunidade de refletir sobre a trajetória do País.
A realização da nossa Assembléia Geral em Brasília, no ano do jubileu de ouro da cidade e da Arquidiocese, quer expressar o apreço pelo que significou para a nação a construção da Capital do País em pleno planalto central.
O Jubileu de Ouro de Brasília, no entanto, precisa se transformar em oportunidade para que a Capital recupere o seu simbolismo original e se torne de fato fonte de inspiração para os sonhos de um País justo, integrado, desenvolvido e ecologicamente sustentável, que todos queremos. “O desenvolvimento é impossível sem homens retos, sem operadores econômicos e homens políticos que sintam intensamente em suas consciências o apelo do bem comum. São necessárias tanto a preparação profissional como a coerência moral” (Bento XVI, Caritas in Veritate, 71).
A celebração do Congresso Eucarístico Nacional em Brasília quer, igualmente, ser sinal deste anseio de País justo e fraterno, para cuja realização a Igreja Católica procura dar sua contribuição pelo testemunho dos valores humanos e cristãos que o Evangelho nos ensina. Seu lema “Fica conosco, Senhor” atesta a importância da presença do Deus da vida e da partilha em todos os momentos, também naqueles do exercício da cidadania.
O Brasil está vivendo um momento importante, por seu crescimento interno e pelo lugar de destaque que vem merecendo no cenário internacional. Isso aumenta sua responsabilidade no relacionamento com as outras nações e na superação progressiva de suas desigualdades sociais, produzidas pela iníqua distribuição da renda, que ainda persiste. Preocupam-nos os grandes projetos, sobretudo na Amazônia, sem levar devidamente em conta suas consequências sociais e ambientais. Permanece o desafio de uma autêntica reforma agrária acompanhada de política agrícola que contemple especialmente os pequenos produtores rurais, como fator de equilíbrio social.
A Igreja, comprometida de modo inequívoco com a defesa da dignidade e dos Direitos Humanos, apóia as iniciativas que procuram garanti-los para todos. Todavia, denuncia distorções inaceitáveis presentes em alguns itens do PNDH-3.
Destacamos a importância do projeto de lei denominado “Ficha Limpa”, de iniciativa popular, em votação nestes dias no Congresso Nacional, como exemplo de participação popular para o aprimoramento da democracia, como já ocorrera com a aprovação da Lei 9840, contra a corrupção eleitoral, cuja aplicação requer contínua e atenta vigilância de todos, para que não continue a praga da compra e venda de votos. Esperamos que seja um instrumento a mais para sanar o grave problema da corrupção na vida política brasileira.
Permanecem oportunas as palavras de João Paulo II: “A Igreja encara com simpatia o sistema da Democracia, enquanto assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibilidade de escolher e controlar os próprios governantes (...) ela não pode, portanto, favorecer a formação de grupos restritos de dirigentes que usurpam o poder do Estado a favor dos seus interesses particulares ou de objetivos ideológicos” (Centesimus Annus, 46) .
Urge uma profunda reforma política, iluminada por critérios éticos, com a participação das diversas instâncias da sociedade civil organizada, fortalecendo a democracia direta com a indispensável regulamentação do Art. 14 da Constituição Federal, relativo a plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei. A Reforma Política “precisa atingir o âmago da estrutura do poder e a forma de exercê-lo, tendo como critério básico inspirador, a participação popular. Trata-se de reaproximar o poder e colocá-lo ao alcance da influência viável e eficaz da cidadania” (Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática, Documentos da CNBB 91, 101).
A campanha eleitoral é oportunidade para empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um Projeto Nacional com participação popular. Por isso, incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana. Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para todos.
Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro".

Brasília, 11 de maio de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB
(CM-CNBB)

FONTE : Rádio Vaticano.

Boa Leitura - Júnior Caldeira.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Politica e Religião ............................

Amigos,
Desde que acompanho política, vejo como é difícil as pessoas não se desvirtuarem com o PODER. Daí entendo a religião como apoio e ou base de sustentação, para que o HOMEM PÚBLICO, não desvirtualize e saia do seu caminho público inicial : O BEM ESTAR DO CIDADÃO E SUA COMUNIDADE.

Assim, resolvi pesquisar, e compartilhar com vocês o que cada religião e seus segmentos pensa, comenta e traça sua diretriz, para o pleito que se aproxima em Outubro de 2010.

Para começar, encontrei um texto, da ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA BRASILEIRA, como chamado "Dez mandamentos do voto ético" um tipo de cartilha, que traça uma linha de pensamento dos Evangélicos quanto a eleição no Brasil, texto este o qual transcreverei abaixo :

CRISTÃO / EVANGÉLICO :

Os Dez Mandamentos do voto ético
O voto ético e a ética do voto.

Caso dependa da AEVB - Associação Evangélica Brasileira, os candidatos que costumam ter esse tipo de comportamento não terão o voto dos fiéis. Para isso, a Associação, que representa Igrejas de 32 denominações (Metodistas, Batistas, Presbiterianas, Luteranas, Congregacionais etc.) em todo o país, está distribuindo uma cartilha com os "dez mandamentos" do voto ético, com a qual pretende orientar os mais de 37,8 milhões de eleitores evangélicos brasileiros.
(ou 30% dos 126 milhões de eleitores, segundo o Vox Populi).

A cartilha não condena apenas o "jeitinho brasileiro" de conseguir benefícios, mas também a utilização do púlpito das igrejas como "palanque" eleitoral. Segundo o Diretor Executivo da AEVB, Pr. Luiz Mattos, "o eleitor evangélico não pode ser constrangido a votar de acordo com o que diz o seu pastor, por exemplo.

Com este Decálogo Evangélico (os "dez mandamentos") do voto ético e lúcido, a AEvB espera contribuir para um processo eleitoral no qual o voto evangélico não seja manipulado, como muitas vezes já o foi, mas usado com consciência e objetividade para o bem do Brasil.
Considerando que os evangélicos são um dos mais expressivos segmentos da população, a AEvB, reunida em Conferência com Igrejas, Missões e Instituições, julgou indispensável trazer sua
contribuição informativa e formativa à comunidade religiosa a ela vinculada, na intenção de que, assim fazendo, ajude a igreja a amadurecer no exercício da sua cidadania política.

Eis aqui alguns balizamentos fundamentais sobre o uso ético do voto evangélico, conforme o sumário de propostas defendidas na Conferência da AEVB:

I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;

II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;

III. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução políticopartidário;

IV. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos.
Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;

V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;

VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica.
É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um "despachante" de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, o estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.

VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais "acertos" impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a "recompensa" seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os "reinos deste mundo" por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.

VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas que, no Brasil, são, em extremo, determinantes; não em função de "boatos" do tipo: "O candidato tal é ateu"; ou: "O fulano vai fechar as igrejas"; ou: "O sicrano não vai dar nada para os evangélicos"; ou ainda: "O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos". É
bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.

IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo.
Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças
políticas que o apóiem.

X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.

Associação Evangélica Brasileira

Fonte: http://www.ultimato.com.br/?pg=show_exclusivo&util=1®istro=1014&categoria=3

Para o próximo artigo vamos citar o CRISTÃO / CATÓLICO.

BOA LEITURA ..... JÚNIOR.

domingo, 15 de agosto de 2010

ELEIÇÕES 2010


Amigos,

Depois de longa data, pois o trabalho estava imenso e intenso, buscando elaboração dos projetos para uma Carmo da Cachoeira melhor, junto ao Governo do Estado deMinas Gerais e junto com o Governo FEDERAL, estamos na ATIVA novamente.

Exatos 45 dias faltam para elegermos novamente Deputados Estaduais, Governadores, Deputados Federais, Senadores e Presidente da República, e é exatamente sobre este tema que vou abordar neste período eleitoral.

O CABO ELEITORAL.

Muito bem, neste período de campanha, com inúmeros candidatos aparecendo e prometendo, o que pode e o que não pode, ficam algumas perguntas, tais :
Como conhecer realmente a VERDADEIRA INTENÇÃO, deste ou daquele candidato ?
Como saberei se suas intenções de campanha vão se concretizar, caso seja eleito ?

Bom, dentre as várias informações que serão passadas pelos candidatos, vai a seguinte dica - OLHEM OS APOIADORES OU CABOS ELEITORAIS - Noperíodo eleitoral, aparecem diversas pessoas dizendo-se APOIADORES E PEDINDO VOTOS PRA FULANO E CICLANO - Observem as condutas destes apoiadores, se são pessoas de bem, de carácter íntegro, idoneidade e lisura de sua reputação; e principalmente de traço CRISTÃO ou seja, que corrobora com os ideais de CRISTO : AMOR INCONDICIONAL AO PRÓXIMO, E ATENÇÃO AOS MAIS NESCESSITADOS.

PARECE UTÓPICO, PORÉM NÃO DEIXA DE SER UM PONTO DE PARTIDA.

Afinal o que é o homem senão o reflexo de seus sonhos.
Outro ponto a ser analisado é sobre sua plataforma de ação; aqueles que dão maior importância na EDUCAÇÃO E NA CULTURA, são os que pretendem fazer um BRASIL íntegro e sustentável; DUVIDE, naqueles assistecialistas que na maioria querem deixar a NAÇÃO BURRA e sem CULTURA, para poder sempre estar cobrando do POVO as migalhas do assistencialismo que foram dadas em suas ações governamentais.
Duvide também daquele político "VELHO", com aquele "VELHO SORRISO MAROTO", que abraça e se diz "AMIGO DO POVO", que já teve várias oportunidades de fazer o bem para o seu povo, porém seu povo continua sem emprego, sem saúde, sem educação e sem culturaE SUA VERDADEIRA INTENÇÃO É SÓ O PODER.

ATENTAI BEM POVO BRASILEIRO, O BOM DA DEMOCRACIA É ISTO : O VOTO É A GRANDE CHANCE DE MUDANÇA OU DA CONTINUAÇÃO DAS AÇÕES POLÍTICAS QUE VÃO GOVERNAR A VIDA DO POVO BRASILEIRO POR 4 ANOS.

DAQUI UNS DIAS ABORDO NOVO TEMA. INTÉ !!!